GUERRA PELO PODER

Nos tempos primários, os homens eram nômades, só precisavam de água e comida, o bastante para sobreviver. Mas com o passar do tempo, o ‘bastante’ tornou-se pouco. Surgiu então a ganância, o vício pelo poder e as disputas para saber quem é o mais forte. Surgiu a guerra.
Junto com o dinheiro veio ao necessidade de tê-lo. O homo-sapiens é uma raça superior pois, ao contraio dos outros, pensa. Mas a fome por superioridade é voraz. O suficiente não é ser bom, é ser o melhor. Todo pai ensina ao filho desde cedo. “Não se contente com pouco“ é quase tão dito quanto o “não aceite bebida de estranhos” tanto ouvido pelos jovens antes de alguma festa.
O nível de satisfação pessoal é medido junto ao nível de ‘inveja alheia’. essa ‘guerra’ pelo poder chega a ter sentido literal. Soa até engraçado dizer que dois países, em pleno século vinte e um, estão guerreando por petróleo. E a tendência, infelizmente, é piorar. Com a globalização, os países estão interligados. Sim, é mais fácil, então, entrarem em acordo, assim como, em desacordo.
Não há motivo justo para haver guerras. Vence quem matar mais gente. O homem moderno buscando sempre estar ‘à frente’ utiliza pensamentos retrógrados. Quanto dinheiro é gasto para obter-se mais dinheiro ainda? Quantas vidas serão destruídas, senão pela guerra, pela ganância?
“Mesmo quando ele consegue o que ele quis, quando tem, já não quer“, é o que diz uma das musicas da banda Los Hermanos. O homem só quer o que está distante de si. E faz tudo para ter. Até abdicar se seu valores morais porque agora, os valores importantes são outros, e por esses, eles lutam até a morte - literalmente.

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